As distorções entre quem fala e quem escuta!

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O ser humano deseja ser ouvido. Para tal, fala, grita, esbraveja, briga, empurra e até esmurra. Todos nós sabemos falar, mas poucos têm a sabedoria de serem efetivamente ouvidos e valorizados nas suas falas. Qual seria o diferencial entre o sucesso e o insucesso para que nos escutem? Gostaria de enfatizar alguns recursos que estão presentes em nossos diálogos. A hora ou o momento que falamos, o conteúdo da conversa e a forma.

Começamos pela HORA ou TIME. Se preciso conversar algum assunto mais delicado com alguém, o melhor que o faça reservadamente (time certo), ao invés de chegar na frente de outras pessoas e descascar o que quero dizer (time errado).

O CONTEÚDO é como recheamos o nosso diálogo, através de dados, exemplos, percepções e observações, etc. Se chegarmos dizendo qualquer bobagem, sem alicercearmos bem a nossa explanação, não funcionará. Não é recomendável vir com este papo: “eu acho”.

A FORMA tem relação com o nosso tom de voz e a emoção que colocamos nas palavras. Falar alto, gritar, mostrar-se irritado, é gol contra.

Para terminar, não podemos esquecer que o humor e o pensamento também distorcem. Alguns são desconfiados, acham que tudo é contra eles, que ninguém gosta deles. Os deprimidos tendem a se culparem por todas desventuras e assumem internamente toda a desgraça alheia. O ansioso, não escuta, só quer falar. Em tempo, não conversem nenhum assunto sério com quem bebeu demais. O álcool altera a escuta e a palavra, além do mais quem bebeu tende a não lembrar a conversa no outro dia.


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